Is provision of safe and quality care equivalent to high-tech care?
Ali Yawar Alam (Departamento de Gestão da Qualidade, King Fahad Hospital Hofuf, Al Ahsa, Arábia Saudita)
Prestação de cuidados seguros e de qualidade não é equivalente aos cuidados de alta tecnologia e muitas vezes não exige cuidados de alto custo. Abaixo estão listados alguns exemplos de práticas, baseadas em evidências, para melhorar a qualidade dos cuidados e a segurança dos pacientes, que não necessitam de alta tecnologia ou custos excessivos, pelo contrário, estas são medidas de corte de custos com melhores resultados para os pacientes:
1. Na admissão do paciente, este e seus familiares recebem informações sobre os cuidados propostos, os resultados esperados e qualquer custo estimado para o cuidado adequado.
2. Envolver o paciente no planejamento do cuidado e determinar as necessidades futuras.
3. Plano ÚNICO integrado de cuidados para tratamento clínico e/ou cirúrgico, incorporando as metas de todas as disciplinas relevantes que dão assistência ao paciente.
4. A adesão às diretrizes de higiene das mãos!
5. A não aceitação da prescrição médica rasurada ou sobrescrita.
6. Critérios clínicos claros e objetivos para internação em unidades especializadas, como a UTI.
7. Mencionar data e hora do atendimento em cada ponto em que foi fornecido o cuidado como forma de garantir a continuidade da assistência.
8. Instruções compreensíveis de conduta e acompanhamento no momento da alta para pacientes e suas famílias.
9. Restrição completa sobre uso de abreviaturas não catalogadas.
10. Usar princípios da metodologia Lean para a eliminação de resíduos na área da saúde, tais como; espera, desistências, informação errada comunicada, manipulação excessiva do paciente, a superprodução (exames desnecessários), transporte (pacientes atendidos por diferentes departamentos) e subutilização de alguns funcionários.
11. A implementação de protocolos clínicos, percursos clínicos e diretrizes clínicas para prioridade.
12. Identificação, priorização e mitigação de riscos clínicos (infecção hospitalar, erros de medicação graves), incluindo intervenções de risco e os riscos não-clínicos (incêndio, perigo derramamento químico), com a colaboração de todos os departamentos do hospital em um forma pró-ativa.
13. Monitoramento do tempo de procedimentos médicos invasivos.
14. Marcação de sítio cirúrgico.
15. Lista de verificação de segurança cirúrgica para todos os procedimentos (check-list).
O objetivo global de todas estas medidas é aprimorar os processos de trabalho e fluxos de assistência, melhorar a segurança dos pacientes e garantir a qualidade do atendimento; assegurando a continuidade do atendimento, minimizado o desperdício, otimizando os resultados para os pacientes e aumentando a satisfação com o atendimento prestado a eles.
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